Oh! Mar, quando se levantará?
Já fostes por muitos, agitado, devastado e empurrado para todos os lados
Já viste a ignomínia contaminar a sua razão
O direito daqueles que em ti vivem já foram vilipendiados
A segurança deles já foi ofendida
O número dos que pereceram já se perderam nas alturas quantitativas
Quando se levantará oh! mar
Os ofendidos e penalizados clamam pela sua ação
Quando serão tolhidos e controlados aqueles que ofendem os seus direitos primários
Realize a sua ação oh! mar
Faça cumprir a razão da sua existência
Provenha a sua necessária ação protetora
Cuide daqueles que em ti vivem
Que venha a sua ação traduzindo toda insatisfação a ser suprida
Erga-se e passe de roldão, tal e qual gigantesco tsunami
Lave com a sua água toda a sujeira que contamina
Com o seu sal, limpe e sare as feridas daqueles que em ti vivem
Conserte e acomode todos aqueles que deve proteger
Venha oh! Mar, o seu momento se aproxima
Ajude erguer bem alto o título de eleitor dos que em ti vivem
Sare a todos, aos doentes da ganância, e aos ofendidos por ela
Clame por Euclydes, quem sabe, ele com sua lâmpada, já tenha encerrado suas buscas
E encontrado um em quem confiar
Autoria: Walmir da Rocha Melges – 26.07.2018