A história, se não registrada no tempo correto e com bases confiáveis, preferencialmente através de fontes primárias, padece do Alzheimer coletivo e perece, ficando à mercê de interpretações e inferências parciais, do “ouvi dizer” e dos interesses pessoais momentâneos.
Por vezes (sempre) cometemos erros
Um deles, o de pensar que as pessoas possam se lembrar de fatos dos quais não vivenciaram, nunca ouviram dizer, ou ainda de períodos nos quais, conceitualmente, ainda nem existiam; e quando isto ocorre, novos erros são gerados pelos erros primários.
Walmir da Rocha Melges – 6 de setembro de 2014