Todos querem algo e até aqueles que dizem ou pensam não querer, na realidade anseiam, almejam alguma coisa, no mínimo a segurança da placidez ou a agitada alegria da felicidade.
O monarca quer o poder, o guerreiro a glória das batalhas, o sábio a almejada heureca, o poeta a imortalidade, e o manso a paz de espírito.
Assim todos desejam algo e o que os difere é o ardor da vontade. Nesse contexto não podemos confundir o “ardor da vontade”, ligado à agitação do desejo, com a essência do querer que está ligada ao espírito, com o cerne da alma.
Bom é que nisto tudo e na eterna busca pelas metas e objetivos da realização do querer, se pense e pratique o bem e se consiga o equilíbrio da paz de espírito mesmo nos momentos em que predominam o clamor da agitação.
Quando isto ocorrer, poderemos chamar de “querer com ética dentro da necessária moralidade” e então, todos serão beneficiados pelo “querer individual”.
Walmir da Rocha Melges – 03.08.2017 – 00:11hs