Ulysses Melges – 28 de março de 1984.
Mãe, este nome eterno e sublime,
Em tudo que ele próprio exprime,
É dizendo agora, na mãe de minha mulher.
Tua imagem, para mim ainda existe,
Porque teu amor para sempre persiste,
Sem ser esquecido, nem um momento sequer.
E hoje, nesta data marcante,
Quando fiquei para sempre distante,
De tua alma querida.
Mas ainda resta uma esperança,
Que depois do vendaval, venha a bonança,
Porque foi angustiante, a separação nesta vida.
Os anos que se passou,
Não está esquecido, e nada decifrou,
E jamais vai decifrar.
O que está gravado em minha lembrança,
É o teu amor, que recordar não me cansa,
Porque eternamente, irei relembrar.
Até quando, não sei,
Mas um dia junto estarei,
Porque esta é a promessa que está gravada.
Que os filhos de Deus, voltariam para o lugar primitivo,
Quando juntos, ficariam por definitivo,
Aonde todas as almas, se tornariam irmanadas.
Esperando que Ele não vai falhar,
E que a promessa vai realizar,
É que fico na espera, resignadamente.
Na vida tudo passa como o vento veloz,
Só foi demorado o momento atroz,
Que deixou uma cicatriz, para sempre.
Mãe, tu quando partiu, muito deixou,
Teu amor, que repartindo não se acabou,
Para todos aqueles, que herdaram.
Minha parte; tenho como benção,
Guardado no cofre da recordação,
Igual a todos aqueles que guardaram.
Este poema foi escrito na passagem do quarto aniversário de falecimento de minha sogra.
É de minha autoria dedicado a todos os filhos.